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Deep dive, um mergulho profundo no jeito Equal de ser e fazer


Conhece-te a ti mesmo. Em um mundo onde o volume de dados dobra a cada dois anos, criando um mar de informações onde é praticamente impossível navegar sem bússola, a prática da famosa frase do filósofo grego Sócrates - conhece-te a ti mesmo - torna-se cada vez mais necessária.





Olhar para si, de dentro para fora, entender em profundidade seus valores e propósito, antes de analisar dados externos, é provavelmente a rota mais segura para seguir viagem nesse oceano azul. A orientação vale para pessoas e empresas. 


Então essa foi minha primeira ação ao entrar na equal: fazer um mergulho profundo para conhecer os detalhes desse universo chamado equal BI & Data Engineering. Muito prazer, sou Mayara Rinaldi, nova coordenadora de Marketing. Comecei minha jornada na empresa em julho/2024, com a missão de construir o departamento de marketing, que até então estava sob a responsabilidade do CEO, André Azevedo. 


Estruturar a área é um desafio que me motiva muito. E para iniciar o trabalho busquei entender nossa proposta de valor, nossos diferenciais de mercado, nosso contexto. Percebe-se pelo pronome possessivo na primeira pessoa do plural que já adotei a empresa, e esse foi um dos valores enfatizados pelo sócio Vitor Rodrigues: ter sentimento de dono. Sinto-me alinhada.


Nesse mergulho que fiz na equal, conversei com 10 pessoas. Foram aproximadamente 15 horas de entrevistas e 51 mil caracteres de anotações. Eu poderia listar vários outros números para dar ao texto um ar de “post baseado em dados”, mas sabemos que informações desconectadas, sem inteligência de dados, são apenas ruídos. 


A riqueza de ser data-driven está em saber olhar para o que realmente importa e dar sentido às informações a partir de uma visão clara de negócio. Essa visão é um dos diferenciais da equal no mercado de engenharia de dados e business intelligence (BI). E esse foi um dos insights sobre a essência da empresa que destaco a partir da minha análise de dados das entrevistas realizadas. 


O código de extração de dados que apliquei não utilizou JavaScript ou Python, mas escuta ativa. Antes de realizar análises quantitativas e olhar para números, eu queria ouvir quem é a equal a partir da perspectiva de quem faz a equal. E o resultado final não foi um dashboard e gráficos (embora eu goste muito deles e acredite fortemente no data-driven marketing), mas essa narrativa em primeira pessoa que agora você lê. 


Fiquei muito animada ao ver a disposição e a colaboração de todos nas entrevistas, e por perceber que há bastante alinhamento entre os integrantes do time. Também me trouxe muito entusiasmo observar o empenho dos sócios em criar um ambiente agradável de trabalho e favorável para o crescimento profissional e pessoal da equipe. Eles realmente demonstram preocupação com isso, sem demagogia ou promessas vazias, e isso também faz parte da essência da empresa.   


As conversas com os sócios e colaboradores trouxeram dados intangíveis, informações difíceis de metrificar. O que está na ponta da língua de todos é o que a equal faz: “ajudamos empresas a transformar dados brutos em informações que geram resultados de negócios através de soluções de tecnologia e engenharia de dados”.


Mas como isso funciona na prática? Qual o impacto de uma boa decisão em um negócio? O que, nesse trabalho com dados, nos diferencia dos concorrentes? O que podemos melhorar e evoluir em nossas entregas? 


Fui atrás dessas respostas e foi interessante observar que muitas pessoas nunca tinham parado para pensar sobre temas dessa natureza. A falta de reflexão sobre nosso fazer do dia a dia é comum. O cérebro humano tem seu próprio ETL para automatizar rotinas e atividades repetitivas e assim saímos executando dezenas de tarefas muitas vezes sem avaliar se no decorrer do processo elas ainda fazem sentido. Acredito que para a equipe esse momento de pausa e autoanálise foi bom.


Buscar respostas para essas questões, às vezes difíceis de tangibilizar, é essencial para o trabalho de comunicação. Por isso é tão importante a etapa de conhecer-se a si mesmo. É esse conhecimento que nos permitirá nos relacionar bem internamente como empresa, e também com o mercado. 


E por falar em mercado, duas características do nosso cliente ideal também estão bem claras para todos na equal: 1. queremos alcançar empresas de médio porte que 2. tenham consciência da importância dos dados para uma gestão profissional e eficiente. E a partir daí surgem novas perguntas: quem são essas empresas de médio porte no Brasil (e no exterior)? Onde vivem? De que se alimentam?


O mergulho nas entrevistas foi, na verdade, o primeiro metro de uma descida no mar equal de engenharia e análise de dados. Depois do olhar de dentro para fora, é chegada a hora de buscar novas fontes, entender os números de mercado, fazer novas pesquisas e benchmarkings. 


O autoconhecimento corporativo é um processo contínuo que exige reflexão e ação constante. Assim como para as pessoas, para as empresas, essa prática é vital para crescer de forma sustentável, inovadora e resiliente, garantindo a relevância e o sucesso a longo prazo no mercado.





As respostas para as questões não tangíveis, listadas ao longo do texto, virão nos próximos capítulos deste trabalho… manual de tom de voz da marca equal, posts de blog, redes sociais, eventos. Meu trabalho de marketing será fazer com que a comunicação equal seja coerente em todos os canais e pontos de contato da marca e traga essas questões para mais reflexões. 


Comunicar nossa proposta de valor para que mais empresas possam usar dados para também conhecerem a si mesmas e, com isso, profissionalizar e revolucionar sua gestão, é um desafio e tanto. 


Como disse o sócio Ricardo Siementcoski, são necessários muitos passos de maturidade desde o desconhecimento completo de dados até a utilização do potencial de BI como vantagem competitiva. 


Mesmo entre nossos clientes que chegaram já tendo conhecimento sobre a importância do BI, a percepção do impacto positivo de nosso trabalho foi sendo construída à medida que as entregas foram feitas, tamanha é a disrupção do que fazemos pelos negócios de nossos clientes!


Como você mede, por exemplo, a satisfação e felicidade de um colaborador que não precisa mais gastar dias em tarefas repetitivas, agora automatizadas pelo BI? Como será possível medir o aumento de produtividade deste colaborador mais motivado?


Existe uma frase famosa na administração que é: “O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado”. Discordo e me arrisco a sugerir outra abordagem: nem tudo o que precisa ser gerenciado, como o clima entre os colaboradores, pode ser medido facilmente; mas tudo o que precisa ser medido, precisa ser equal


Essa é a mensagem que eu, como marketing, quero comunicar ao mercado. 

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